quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SER OU NÃO SER PROFESSOR ?

                  SER OU NÃO SER PROFESSOR ?
                          EIS A QUESTÃO !

    Professor Adreiton Ferreira Bellarmino de Deus

" Em uma de suas matérias, a Revista Nova Escola nos alertou para um problema bem caótico. Uma pesquisa realizada nos revelou que apenas 2% da população brasileira pensa em seguir a área docente. Por que será que a demanda está tão baixa?
Abaixo estão elencados alguns problemas que os próprios professores sempre apontam, justificando a insatisfação em lecionar:
- Falta de reconhecimento profissional (pessoal e financeiro).
- Falta de respeito dos alunos.
- Falta de comprometimento do grupo gestor das escolas.
- Falta de ferramentas inovadoras.

Poderia ficar citando n problemas do cenário educacional, porém, eles tornam-se posteriores e talvez consequentes de uma outra prerrogativa: há muitos profissionais em sala de aula que não são habilitados a lecionar. De acordo com o INEP, atualmente temos mais de 710 mil professores que estão na área docente, porém não são licenciados para tal.
Na Matemática, por exemplo, encontramos engenheiros, administradores e economistas “ensinando” o teorema de Pitágoras mesmo sem saber quem foi Pitágoras, onde ele viveu, o porquê desse teorema ser estudado e qual sua aplicabilidade.
Aliás, será que esses profissionais sabem que esse teorema não é de Pitágoras de fato? Essas pessoas acabam deturpando a verdadeira matemática, pois, na maioria das vezes, não têm uma fundamentação teórica e metodológica, as quais são essenciais aos educadores no processo de ensino-aprendizagem.
Além disso, muitas delas estão em sala de aula “fazendo um bico” e têm vergonha até mesmo de dizerem que estão lecionando. Imagina um economista ou um engenheiro civil dizer que é professor de matemática da sexta série de uma escola estadual!
Portanto, antes mesmo de levantar problemas relacionados à área docente – problemas elencados no início do texto – primeiramente o indivíduo deve refletir a seguinte questão: quero SER professor ou ESTAR na profissão?
Citando mais uma vez o exemplo da disciplina Matemática, é muito simples entrar em uma sala de aula e reproduzir milhares de exercícios, impor as fórmulas que resolvem tais exercícios, “ensinar truques e macetes” e fazer com que os alunos sejam alienados e mecanizados a “aprender” essa falsa matemática.
Quem faz isso não pode ser considerado um professor, afinal, qual o objetivo da Educação mesmo? Formar cidadãos conscientes, que saibam interpretar, seres pensantes, questionadores, competentes a enfrentar a sociedade que os norteiam. E será que é isso que acontece hoje nas salas de aula?
Ser professor requer, além da fundamentação teórica e metodológica, o gostar pela profissão como em todas as outras profissões. Temos que nos sentir bem e satisfeitos pessoalmente naquilo que fazemos e não pensarmos simplesmente em salários.
Parece demagogia, porém, é justamente por isso que se encontram muitos profissionais frustrados no mercado de trabalho, eles começam a frequentar um determinado curso superior pensando somente no retorno financeiro que virá, e não em um retorno pessoal.
Atualmente, tem-se um contexto na Área Educacional e, se realmente um cidadão quiser SER professor, deve encarar esse contexto como um desafio de sua profissão. É por meio deste desafio que virão os progressos. "


" Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir. "  
ALBERT EINSTEIN


BRASIL - Ribeirão Preto - SP


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terça-feira, 22 de novembro de 2011

NÚMEROS INCONTESTÁVEIS

                Educação e Saúde,
             razões para protestar

Jornal Gazeta de Ribeirão
( www.gazetaderibeirao.com.br )
Luiz Flávio Gomes - Jurista e Cientista Criminal
Data: 21/11/2011
        
           A crise mais séria do Brasil não é econômica, sim, social e moral ( ética ). Quando alguns alunos da USP ocupam e depredam a reitoria da Universidade protestando contra a presença da Polícia Militar no Campus, após a detenção de três alunos flagrados fumando maconha, verifica-se o vazio discursivo em que nos encontramos. Com tantos bons motivos para protestar, nenhuma bandeira revolucionária foi levantada.
          Segue uma boa pista (para alguns futuros e sérios protestos): investimentos insuficientes em educação e saúde contribuíram fortemente para a 84ª colocação do Brasil no IDH 2011. Em detrimento delas, estamos priorizando o padrão de vida e o consumo no país. Em 2000, o IDH do Brasil era 0,665 e a expectativa de vida era de 70,1 anos; a média de anos de escolaridade era de 5,6 e a renda nacional bruta per capta era de U$$ 7.698,00. Em 2010 o IDH aumentou para 0,718, a expectativa de vida fechou em 73,5 anos, a média de anos de escolaridade evoluiu somente para 7,2 anos ( enquanto a taxa esperada, ou seja, a expectativa do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, seria de 13,8 anos para o Brasil ), mas a renda per capta saltou para U$$ 10.162,00. Mais dinheiro e mais consumo, mas pouquíssima educação e a saúde está na UTI. Recordemos o básico: em a base da educação o poder de consumo não se sustenta.
          O economista e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman ( e por ele gravado na rádio Câmara ), ao analisar os recursos gerados pelo aumento de carga tributária nos últimos 15 anos ( com base em dados da Receita Federal ) e o volume de gastos do setor público ( baseado em dados do Banco Central e da pesquisa do economista Sérgio Gobetti ), concluiu que apenas 8,6 % do arrecadado é usado para investimentos em construções de escolas e hospitais. Ou seja, a cada R$ 100 aferido, R$ 8,6 é investido em educação e saúde. Gastamos muito pouco com o que efetivamente interessa para a nação e a população. Quer bandeira mais emblemática do que esta ?
          Só o INSS e as aposentadorias do setor público consomem quase 14 % do PIB. Isso explica o aumento significativo do padrão de vida e de consumo da população. Segundo o economista, o uso do dinheiro em aposentadorias e fundo de pensão não é errado, contudo os recursos finitos de que o país dispõe devem ser usados com mais foco.
          Considerando-se que o Brasil ainda é um país jovem, em que apenas  5 % da população têm mais de 65 anos e que de acordo com o IDH 2011, a idade mediana do brasileiro é de 29,1 anos, não faz sentido que o investimento em aposentadorias e fundos de pensão supere o da educação e saúde. Questões importantes como estas deveriam, antes de quaisquer outras, ser devidamente entendidas, discutidas e contestadas pela população, principalmente pelos jovens universitários, já que a educação e saúde são as grandes bases para compor o futuro e o desenvolvimento de qualquer país. Com tantas bandeiras justas à nossa disposição, parece um grande equívoco fazer protestos vazios e sem sentido prático para toda a população.


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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

VIDEO - PERPENDICULARISMO

GRANDE PROBABILIDADE 
DE  TER SIDO A PRIMEIRA VEZ
DE UMA 
APRESENTAÇÃO PRÁTICA 
 AO PÚBLICO,
COM DIDÁTICA INOVADORA
NA DISCIPLINA DA MATEMÁTICA
EM UM PARQUE CHAMADO 
 PARQUE MAURÍLIO BIAGI  
NA CIDADE DE 
RIBEIRÃO PRETO-SP,
ENTRE OS DIAS
26/05/2011 
05/06/2011
A CÉU ABERTO, 
COMO MOSTRAM 
AS FOTOS E VIDEOS PARTICULARES, 
SEM QUALQUER DIVULGAÇÃO 
DA MÍDIAS ESCRITA OU TELEVISIVA,
PARA QUE UM MELHOR
NÚMERO DE PESSOAS 
APROVEITASSEM AS
DEMONSTRAÇÕES PRÁTICAS OBJETIVANDO
MELHOR ENTENDIMENTO DA MATEMÁTICA.




PERPENDICULARISMO 
 Ribeirão Preto - SP

Demonstrações feitas ao público no Parque Maurílio Biagi, usando vários objetos como colunas de concreto, postes de iluminação, árvores e outros para verificar se estão na perpendicular em relação ao solo, formando um ângulo reto ( 90° ) entre solo e fio azul de naylon, veja video.


YOUTUBE ( Curtindo Matemática ) 




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