quarta-feira, 25 de julho de 2012

38% NÃO DOMINAM


NO ENSINO SUPERIOR 38% NÃO DOMINAM HABILIDADES BÁSICAS DE LEITURA E ESCRITA
Saiu na Web – Terça Feira,  17/07/2012

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita,  segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional ( Inaf ), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade.

Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto.

O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo (mais informações nesta pág.). Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações.

Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita.

"A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas", diz Ana Lúcia. "Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade."

Segundo dados do IBGE e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ( Pnad ), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado.

"Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência", comenta. "Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma."

Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade. "No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8.ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso."

Segundo Vera, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. "Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização", afirma.

Jovens e adultos. Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária ( Alfa Sol ), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor.

"Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária", diz o especialista.

 Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos ( EJA ), ainda tem uma oferta baixa no País. Ele cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional.
"A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade ”,  diz Novelli. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo ele, atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade" acabam retornando para a escola.

Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica ( Fundeb ). "Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista."





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quarta-feira, 18 de julho de 2012

CONSEQUÊNCIAS CHEGAM


              CONSEQUÊNCIAS CHEGAM

Quando pensamos em melhorias no setor educacional, os aspectos humanos e materiais são muito importantes e essenciais quando se quer ser bem sucedido nesta empreitada, porém a ordem dos investimentos não é primordial, mas sim que ambos sejam abordados em sua plenitude.                    

Fora da área citada, os exemplos de melhoria e aumento da qualidade estão ao nosso redor sobre vários segmentos de grande, médio e pequeno porte de fábricas e empresas como a Petrobrás, a Vale, as Usinas de Açúcar e Etanol, Telefonias, Comunicações Televisivas, Autos e outras mais que geram lucro devido aos dois investimentos aplicados continuamente.

Todos são capazes e simplesmente é mantido um aprendizado contínuo de novas técnicas e equipamentos para resultados melhores com uma preocupação bem clara da qualidade para toda sociedade.

Tudo que existe passa por Escolas e Professores, onde a concentração do que vai aprender somada a sua base educacional, dará maiores resultados positivos no trabalho prático dessas pessoas na linha de produção final. Contratar novos funcionários ou simplesmente substitui-los, seja lá qual a razão, já está se tornando difícil para suprir o mercado nacional, principalmente no que se refere à parte técnica e com nível superior, obrigando empresas e indústrias recorrerem à mão de obra estrangeira.  

A necessidade urgente de investimentos maçantes com boa porcentagem do PIB na base educacional do Ensino Fundamental é essencial para obter resultados melhores a médio e longo prazo, pois até o momento não chega de forma geral ou não é aplicado na prática como se deveria em cada Estado, almejando a diminuição gradativa das dificuldades destes alunos, para que haja brasileiros qualificados atuando e repondo nas mais variadas funções.  

Por exemplo, o aumento das aulas de 180 para 200 dias letivos e recuperação de uma a duas semanas é muito simples em sua execução, o grande problema é o baixo investimentos práticos que infelizmente tem mostrado que não são suficientes para reverter uma quantidade enorme de alunos defasados e em crescimento, não habituados ao uso da palavra ESTUDAR de fato na escola e residência, aumentando de forma assustadora os analfabetos funcionais .

Os conhecimentos não são adquiridos por osmose ou apenas com a presença em sala de aula ou com o  aumento do número de aulas no ano letivo, é preciso haver concentração, treinamento e correções de seu passado e presente, com muita vontade e mudanças de atitude que não se consegue da noite para o dia, com alunos sem pré- requisitos de muitos e muitos anos.

O trabalho é grande e sem os projetos práticos que auxiliem o Professor(a) rumo a estas mudanças de atitudes destes alunos, que  não são estudantes, o quadro de reposição profissional se torna mais difícil e desproporcional. O dominó baterá na porta de toda a sociedade, inevitavelmente, como já ocorre.

A cada ano letivo, alunos com baixa base nas áreas da escrita e exatas, por exemplo, estão formando em maior número sem um domínio mínimo de conhecimentos básicos. Os números são incontestáveis nos mais diferentes exames ou testes para uma vaga de um simples emprego.

A sociedade brasileira já vem sofrendo, aproximadamente há três décadas, com a baixa destes investimentos na Educação e exigir resultados imediatistas na forma que está, de Professores sem apoio direto no auxílio com projetos e punições verdadeiras aos alunos desrespeitosos com a escola e seu mestre sem a mudança de mentalidade, só prolonga e aumenta o número de alunos defasados com grandes perspectivas de frustrações, empregos informais, vícios destrutivos a ele e à família, violência de várias formas e um prejuízo social irreparável sem esperança de melhora, principalmente na base educacional. 

Caso persistam nesta conduta de baixo investimento em projetos de médio e longo prazo para colher resultados positivos na absorção de conhecimentos com estudo, respeitando o tempo para estas crianças assimilarem e mudarem suas atitudes incorretas, a intensidade da luz no final do túnel tende a se apagar, nossas velas acesas já ultrapassaram a metade neste túnel.
                                            
                                         Ribeirão Preto, 1º/07/2012
                                                 Professor Santilli
                                            santilli.cm@gmail.com

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sábado, 14 de julho de 2012

COMODISMO DE UM POVO

                                       

                                            COMODISMO DE UM POVO
                         
                         Jornalista SALOMÃO SCHVARDTZMAN na BANDNEWS FM
                                       Ouvindo e refletindo de algo MUITO BOM  !!!!!!

http://www.bandnewsfm.com.br/audio/2012/07/SALOMAO_1107.mp3


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

02 - PARECE MAS ...


Ilusão de Óptica - 02



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